domingo, 20 de fevereiro de 2011

Masoquismo

Passados
Não se extinguem à meia noite
Mas na simplicidade
da água saudade
Que o piscar dos olhos propricia

E o passado também se lê no amor que morre
Por vezes assassinado de tão necessário
Que tê-lo sepulto em cova profunda
Abaixo do concreto das todas emoções
Torna-se vital questão de sobrevivência

Contudo, humano que somos
Não esperemos que após fenecido
O amor alce vôo à galáxias distantes
Ou asse em alumínio e fogo brando
Das azeitadas panelas do diabo

Todavia impõe o imprevisível bom senso
Fazer-nos retornar ao fim do terceiro dia
À caça de lazaras fendas nos veios do cimento
Pois comum a este nobre e profano sentimento
É ressuscitar-nos para outros tantos sofrimentos


Copirraiti 2011Fev
Veio China ®

2 comentários:

  1. "Todavia impõe o imprevisível bom senso
    Fazer-nos retornar ao fim do terceiro dia
    À caça de lazaras fendas nos veios do cimento
    Pois comum a este nobre e profano sentimento
    É ressuscitar-nos para outros tantos sofrimentos"

    Fantástico! Tive a ousadia de postar em meu blog! Parabéns!

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  2. Valeus Somaia! Sempre fico atento às tuas observações. Fico feliz qdo gosta. Grato!!!

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