Portas estão sempre a me fitar
E no namoro eterno desvendo
Cada um dos tons do seu bater
Uns batem forte e ressoam a saudade
Que se despede num rangido triste
Desses que não se consegue evitar
Outros, sussurram meigos nas horas imprevistas
Pois as portas entreabertas, mesmo que doloridas
Perpetuam na eterna pergunta do pra que vieram
Contudo, apesar das lacerações, portas são portas
Madeiras que cedem à esperança no comando das mãos
Cientes apenas de como abrem e quando se fecham
No infindável calejado das expectativas
Copirraiti Abr2011
Véio China®
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