Poesias, prosas poéticas que falam dos homens, do amor, das suas esperanças e descrenças.
domingo, 16 de fevereiro de 2014
COLORS
Todos se amotinaram, relataram
A raiz, o cubo, e a dura verdade
Tons turvos que no ar evaporam
As cenas isentas de simplicidade
São dedos que apontam o que restou
É a solidão alcoolizada nas metáforas
São as nostalgias que o vento exalou
Pássaro em riste sem voo de alforria
Foram ilusões impondo o dolo e a crença
Pruma sobrevida de sensores emperrados
Um doce gosto de engano na boca criança
A farsa das traições nos olhos apaixonados
Sim, todos foram nos legando coisas extraídas
Numa existência que só agora as dívidas cobra
Nestas cicatrizes que hoje relembram histórias
De mim, o tolo expulsando amores cova afora
Assim, jamais haverá o porquê de me queixar
Das tonalidades dos olhos que me quiseram
Todos estiveram ao meu alcance, aquém mar
Olhares nus, incautos, e que tudo expuseram
Entretanto, não permiti o decifrar das matizes
Copirraiti02Fev2014
Véio China©
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Gostei imensamente das mexidas neste poema, ele alcançou uma leveza que o deixou ainda mais lindo que sempre foi, escreves muito! Bravo.
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