terça-feira, 31 de agosto de 2010

Óh Aurélio!

Óh admirável homem da irrepreensível gramática!
Trazemos-te em coração companheiro
Resumes-te para nós no marco de sábia erudição
Feudal senhor da obra minudenciada
Permeada de vidrilhos incandescentes
Ao nos levar triunfantes aos caminhos da perfeição

Somos-te devedores solidários
Devemos-te as exuberâncias dos termos grafados
Os “óhs” de admiração que despegados auferimos
Exclamados por amigos que nos idolatram 
Sem ti, Aurélio, seríamos nada mais que meros mortais
Contigo, Aurélio, literatos homo sapiens de nobre estirpe

Outrossim, apropriados de tua sabedoria
Teríamos Camõesa  nos lamber as botas
Coisas inalcançáveis aos ignorante de plantão 
Escória reles,  inculta,  e semi-analfabeta
Estúpidos párias que nas aberturas espasmódicas proximais ao tubo digestivo
A nos pichar de eruditos como fôssemos sobejados retalhos do século XVI

(Mal sabem eles, Aurélio: que é só ter um PeCe para ler teu dicionário On-line)

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