Minha vida se passa num Bar
onde recuso-me a beber
no copo:
Tornam-se frios os lábios
que tocam o vidro
E o riso ébrio e fácil
que me entorpece a carne
se esquece da alma
que vagueia insone e insolente
pelos cantos do Bar
E é por ela que não bebo no copo
Trago no gargalo
Levantando a garrafa num brinde:
Durma querida!
Durma e embebede-me rápido
Nenhum comentário:
Postar um comentário