domingo, 29 de agosto de 2010

Torpor

Minha vida se passa num Bar
onde recuso-me a beber
no copo:
Tornam-se frios os lábios
que tocam o vidro

E o riso ébrio e fácil
que me entorpece a carne
se esquece da alma
que vagueia insone e insolente
pelos cantos do Bar

E é por ela que não bebo no copo
Trago no gargalo
Levantando a garrafa num brinde:
Durma querida!
Durma e embebede-me rápido

Nenhum comentário:

Postar um comentário